ELES TAMBÉM DANÇAM

Ainda que hoje em dia os papéis de cada gênero não sejam tão rígidos como antes, algumas coisas parecem não mudar: "Os meninos jogam futebol"; "Dançar é para meninas". E esse estereótipo não se apresenta somente na infância, os bailarinos, tanto crianças como adultos, são objetos de piada e rotulados de afeminados.

Como fazer frente a essa discriminação? Um grupo de bailarinos de diferentes partes do mundo encontrou uma maneira muito criativa e original. Com o ucraniano Ivan Putrov encabeçando o projeto, foi criado o Men in Motion, uma produção de dança na qual todas as peças são interpretadas por homens, tanto os papéis masculinos como os classicamente femininos.

Por outro lado, os que sustentam que os verdadeiros “machos” não dançam não levam em conta que a força física, a precisão e a destreza necessárias nos esportes tipicamente masculinos são qualidades importantíssimas na dança (inclusive, é muito comum dizer que um time de futebol dá um baile em seus adversários, ou que um boxeador realiza uma “coreografia” de golpes).

Existem muitíssimos Billy Elliots no mundo. Alguns, como os homens de Men in Motion, conseguem se sobressair entre piadas e a discriminação, mas muitos outros não. Talvez esse seja o verdadeiro motivo para que tão poucos homens ingressem em academias de dança.

E você? Acredita que dançar é só para mulheres? Se quiser conhecer mais estereótipos, preconceitos e obstáculos do mundo da dança, não deixe de assistir Abby ao Resgate, TODO SÁBADO, ÀS 22H30.