Onde estão as mulheres que mataram por Charles Manson?

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Um pequeno grupo de mulheres seguiu a mente criminosa do assassino norte-americano Charles Manson até as últimas e terríveis consequências. 

Era o final dos anos 60, e elas haviam se unido a Manson em uma comunidade ao estilo hippie, de amor livre, na Califórnia, porém muito longe da cultura da paz e do amor. Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten ajudaram a matar cruelmente sete pessoas, em duas noites de agosto de 1969.

Uma quarta seguidora de Charles Manson, Linda Kasabian, que esteve na cena dos crimes e que não participou diretamente das mortes, foi a principal testemunha do caso que ficou conhecido como Tate-LaBianca. O Lifetime conta essa história para você no filme As Garotas Perdidas de Manson.

Crimes chocantes
 

Os crimes chocaram os Estados Unidos na época, em especial porque morreu a atriz e modelo Sharon Tate, de 26 anos, grávida de oito meses e meio. Os assassinos invadiram a casa da atriz e também mataram três amigos que estavam com ela. Eles foram esfaqueados várias vezes. Com o sangue das vítimas foram escritas mensagens como a palavra "pig" (porco). Cenas igualmente chocantes e cruéis foram encontradas na residência do casal Leno e Rosemary LaBianca.

Não demorou muito, os integrantes da chamada "Família Manson" foram presos. Veja abaixo, qual foi o fim das criminosas envolvidas nos terríveis assassinatos: 

Susan Atkins - era conhecida como "Sexy Sadie" em Spahn Ranch, o local que servia como encontro do grupo. Atkins foi condenada à morte, mas a sentença foi alterada para prisão perpétua após uma mudança na legislação na Califórnia. Ela teve a liberdade condicional negada 13 vezes antes de morrer na prisão por causas naturais, em 24 de setembro de 2009, aos 61 anos.

Patricia Krenwinkel - foi condenada por sete acusações de assassinato em primeiro grau, em 1971. É a detenta que está há mais tempo encarcerada na Califórnia. Krenwinkel agora tem 68 anos. 

Leslie Van Houten - acusada de dois assassinato em primeiro grau, conspiração e uma tentativa de assassinato. Ela se uniu à Família Manson com apenas 19 anos e foi a mais jovem mulher na história da Califórnia a receber uma pena de morte (hoje alterada para prisão perpétua). 

Linda Kasabian - Depois de dois casamentos fracassados ​​e do nascimento de sua filha Tayna, Kasabian uniu-se a Manson no Spahn Ranch, em julho de 1969. Durante os assassinatos de Tate-LaBianca, Kasabian ficou esperando o grupo do lado de fora. Ela foi a principal testemunha do caso e recebeu imunidade por causa disso. Aos 66 anos, ela teria mudado seu nome e não se sabe onde ela se encontra.

Lynette Fromme - Ela não esteve envolvida nos assassinatos Tate-LaBianca, mas Fromme e outros membros da Família acamparam na rua e lançaram sua devoção a Manson aos meios de comunicação. Fromme foi acusada e condenada pela tentativa de assassinato, em 1975, do presidente Gerald Ford. Pegou prisão perpétua, mas ganhou a condicional em 2009. Aos 67 anos, seu paradeiro é desconhecido.

Fonte: People
Imagem: California Department of Corrections and Rehabilitation [Domínio Público ], via Wikimedia Commons