20 anos sem Lady Di, a Princesa do Povo

Diana Spencer, a Lady Di, foi a primeira a mostrar ao mundo que a vida de princesa não era exatamente um conto de fadas. 

Quebrando todos os protocolos reais, ela deu a cara à tapa, assumiu seus problemas psicológicos, seus transtornos alimentares, o fracasso de seu casamento com o príncipe Charles e as desavenças com a rainha Elizabeth II. 

Justamente por se recusar a parecer perfeita diante da opinião pública, Diana lutou para ser muito mais do que um rostinho bonito da monarquia britânica. 

Isso fez com que ela se tornasse uma das princesas mais amadas dos últimos tempos – um ícone humanizado, real, que sofria com problemas reais como qualquer um de nós. 

Em 31 de agosto de 2017 faz vinte anos que um terrível (e controverso) acidente de carro tirou sua vida. 

A vida de princesa

Diana entrou para a monarquia britânica aos 20 anos de idade, quando casou-se com o príncipe Charles em 1981. A cerimônia de união dos dois, em Londres, contou com 3,5 mil convidados e foi transmitida para todo o planeta. A verdade escondida sob toda aquela pompa é que eles mal se conheciam. 

A felicidade dos dois não durou muito. Depois do nascimento dos filhos (William em 1982 e Harry em 1984), o casamento desandou de vez. Mas era preciso respirar fundo, manter as aparências e seguir os protocolos reais à risca. 

Mas Diana não estava ali para fingir que estava tudo bem. A princesa queria sair do casulo. Primeiro, contou à imprensa que teve depressão pós-parto e que sofria de bulimia – um verdadeiro tabu na época. Depois revelou o fracasso de seu casamento. Ela estava separada do príncipe Charles há tempos, embora só tenha conseguido se divorciar legalmente muito mais tarde. 

Aos 25, revelou que se apaixonou loucamente pelo guarda-costas Barry Mannakee. A família real descobriu e demitiu o profissional, que mais tarde foi encontrado morto em um acidente de moto. 

Aos poucos, Diana foi se tornando uma figura pública muito maior que a própria família – o que incomodava bastante a rainha. Virou ícone fashion, líder humanitária e, claro, o alvo predileto da imprensa sensacionalista. 

Diana andou sobre campo minado (literalmente) em Angola, apertou a mão de portadores de HIV para derrubar o mito de que o vírus era transmitido pelo toque, alertou o mundo para a hanseníase, ajudou pessoas sem-teto e muito mais. 

O fim

Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu em um acidente de carro em Paris. Ela estava acompanhada do seu então namorado, Dodi Al-Fayed, e fugia de uma perseguição de fotógrafos sensacionalistas. 

Dodi e o motorista morreram na hora. Diana foi levada ao hospital ainda com vida, mas não resistiu. O mundo ficou em luto com a morte de sua princesa mais expressiva. Até hoje ninguém conseguiu assumir seu lugar.

Na data de sua morte, milhares de pessoas vão até os portões do Palácio de Buckingham, em Londres, e prestam homenagem à memória da princesa. 

Fonte: M de Mulher 

Imagens: John MacIntyre (via Wikimedia Commons) e Joe Haupt (via Flickr/CC BY-SA 2.0)